Só Schumann, meu Amor! Serenidade...
Não assustes os sonhos...Ah, não varras
As quimeras... Amor, senão esbarras
Na minha vaga imaterialidade ...
Liszt, agora, o brilhante; o piano arde...
Beijos alados... ecos de fanfarras...
Pétalas dos teus dedos feitos garras...
Como cai em pó de oiro o ar da tarde!
Eu olhava para ti... «È lindo! Ideal!»
Gemeram nossas vozes confundidas.
__Havia rosas cor-de-rosa aos molhos__
Falavas de Liszt e eu... da musical
Harmonia das pálpebras descidas,
Do ritmo dos cílios sobre os olhos...

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